Eletroestimulação muscular e musculação: o que é seguro

O primeiro estudo brasileiro sobre eletroestimulação muscular de corpo inteiro (EMS), realizado pela Universidade Nove de Julho (Uninove), de São Paulo, abre caminhos para a utilização dessa tecnologia em conjunto com a musculação, simultaneamente. Afinal, mostra que há mais ganho de força e hipertrofia (aumento da massa muscular).

O estudo levou em conta, ainda, o fator segurança dessa prática, mesmo que esse não tenha sido o objetivo principal dele – novas pesquisas com esse foco serão feitas, em breve, no país, a exemplo do que ocorre na Europa.

No estudo da Uninove, o grupo que foi submetido ao treinamento de eletroestimulação muscular e musculação utilizou até 80% da carga máxima de esforço. Isso, com certeza, garantiu a segurança dos voluntários.

O risco real de lesão ocorre quando há uma sobrecarga de um mesmo grupo muscular. Por exemplo: se ele é submetido a um treinamento intenso, acima do limite máximo de esforço, qualquer que seja o estímulo utilizado. É por isso que, geralmente, não se recomenda o treinamento de musculação e eletroestimulação muscular na sequência, sem um tempo de descanso de pelo menos 24 horas entre uma atividade e outra.

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