Lombalgia e eletroestimulação muscular: novo estudo brasileiro em curso

A eletroestimulação muscular de corpo inteiro (EMS) é utilizada em todo mundo também como tratamento, estando presente em centros de fisioterapia. No Brasil, existe, inclusive, tecnologia nesse sentido aprovada pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão do Ministério da Saúde, para fins terapêuticos.

A lombalgia, por exemplo, que é uma dor na região lombar da coluna, provocada por lesões nesse órgão de sustentação do corpo, ou em locais próximos, e que afeta, em algum grau, até 80% da população mundial, pode ser tratada com essa técnica.

Não sem motivo, o Instituto Vita, conceituado centro de reabilitação física do país, em conjunto com a Santa Casa de Misericórdia, ambos de São Paulo, está fazendo um estudo com objetivo de reafirmar isso.

Desenvolvido pelos fisioterapeutas Arthur Perez, Felipe Andrade e Claudio Cazarini, esse estudo tem como alvo mulheres entre 30 e 55 anos.

Setenta delas, que sofrem com esse problema e que seguem critérios, como o de não praticar alguma atividade física regular ou de não ter feito cirurgia de coluna, serão divididas em dois grupos.

Ambos se submeterão a um programa de exercícios físicos, duas vezes na semana. No programa, exercícios normalmente utilizados no combate da lombalgia, como pranchas, abdominais e agachamentos. Mas apenas um dos grupos treinará com eletroestimulação muscular do corpo inteiro. A duração desse trabalho é de até um ano.

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