Muito antes de Cristo: a história da eletroestimulação muscular

A eletroestimulação muscular, também conhecida pela sigla EMS, é algo antigo. Há relatos de experiências nesse sentido há cerca de 2 650 anos a.C. (antes de Cristo). O uso terapêutico desse tipo de tecnologia, portanto, atravessou séculos, mas nunca foi considerado algo de evidência na medicina. – não confundir a técnica com descarga elétrica, ao menos da forma que era aplicada, por exemplo, em centros psiquiátricos.

O maior destaque dela sempre foi mais na fisioterapia, com resultados comprovados, principalmente na recuperação muscular de lesões. No que diz respeito à eletroestimulação muscular de corpo inteiro, esse tipo de procedimento ganhou destaque na década de 80, quando passou a ser utilizada por nadadores alemães na preparação física.

E, claro, como alternativa mais eficiente na recuperação de lesões, ao mesmo tempo que que se buscava o melhor condicionamento físico possível, em tempo recorde. Pode-se dizer, assim, que a Alemanha é o berço moderno desse tipo de procedimento.

À medida que a tecnologia passou a ser utilizada por esportistas de outras modalidades, ela ganhou também em popularidade. Grandes expoentes do esporte, principalmente os de uma geração recente, como o velocista jamaicano Usain Bolt e o craque do futebol, o francês Karim Benzema, por exemplo, adotaram a nova descoberta e fizeram propaganda da mesma.

Na Europa, aliás, a eletroestimulação muscular de corpo inteiro passou a fazer parte do conjunto de técnicas de condicionamento físico utilizado em grandes clubes de futebol, como o Real Madrid e o Bayern de Munique. Isso deu mais visibilidade à tecnologia, que logo começou a ser praticada fora dos meios esportivos, por aqueles que buscavam melhor forma física e qualidade de vida.

Não é sem motivo que na Europa, principalmente, surgiram estúdios próprios de eletroestimulação muscular de corpo inteiro para atender à população em geral. Além da utilização da mesma em centros estéticos e de fisioterapia. Hoje, essa tecnologia está presente em mais de 50 países, sendo mais forte na Europa, por ter sido lá, o início, digamos, do desenvolvimento moderno desse novo conceito de treinamento e recuperação física.

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