A eletroestimulação muscular está presente no Brasil há pelo menos 20 anos, de uma forma mais organizada, principalmente em centros de fisioterapia, através da marca suíça Compex. Já a eletroestimulação muscular de corpo inteiro, que na América Latina é forte no México e na Colômbia, chegou por aqui em 2016. A primeira marca a desembarcar no país foi a Miha Bodytech, seguida pela XBody, ambas alemãs.
Ao contrário do que ocorreu na Europa, o que deu visibilidade a esse novo tipo de treinamento físico no Brasil não foram os atletas, mas famosas como as atrizes Claudia Raia, Bruna Marquezine e Grazi Massafera, que viraram fãs do mesmo. Mas, aos poucos, os atletas brasileiros também começam a incorporar essa tecnologia no dia a dia.
Clubes de futebol como Vasco da Gama e Corinthians já utilizam a mesma. No vôlei, a equipe Osasco Audax teve uma experiência bem-sucedida nesse sentido, principalmente com a jogadora Camila Brait. A atleta recorreu à tecnologia para recuperar a forma física e voltar às quadras rapidamente, após a gravidez.
Hoje, além de fazer parte do acervo de academias, a eletroestimulação muscular de corpo inteiro também ganhou estúdios próprios – cerca de 20, em todo país – para atender a população interessada exclusivamente nesse tipo de trabalho de físico. E a tendência é que o mercado, em franca expansão, cresça cada vez mais, abrindo portas para profissionais de educação física e fisioterapeutas, interessados nesse tipo de segmento. Não é sem motivo que uma entidade como a Associação Brasileira de Eletroestimulação Muscular (Abeem) seja necessária. Não só para estimular o crescimento do setor, como também para dar suporte aos profissionais desse novo segmento de trabalho no país.
Somos a associação representativa da eletroestimulação muscular em todo território nacional, sempre em sintonia com as tendências mundiais do segmento e protegendo os direitos dos profissionais que potencializam o uso da EMS no Brasil.